Empresa transforma galpão em incubadora de negócios em SP

Inspirada num formato tipicamente americano, que serviu de base para dezenas de gigantes atuais do setor de tecnologia, a Warehouse Investimentos inaugura no Brasil um modelo que aproxima a incubação de empresas nascentes e os fundos de investimento, informa reportagem de Camila Fusco para a Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). Empresas de economia criativa de SP mudam para Vila Leopoldina Encravado em uma rua industrial da Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, onde até a década de 1980 estavam grandes metalúrgicas, o galpão da Warehouse pouco lembra a modernidade do Vale do Silício. O exterior rústico, porém, contrasta com a infraestrutura tecnológica e o cenário futurista das salas de vidro com as telas de cristal líquido que monitoram, em tempo real, mercados, finanças e transações das empresas iniciantes que funcionam no local. “Trata-se de um campus do conhecimento. O galpão permite agrupar diversas empresas, e as paredes de vidro permitem o intercâmbio de ideias, essenciais para as pequenas crescerem”, diz Pedro Melzer, sócio da Warehouse. A intenção da companhia, criada pelos empresários Pedro Melzer, Moisés Herszenhorn, Rodrigo Baer e Hélio Guimarães, é investir em até 11 empresas em dois anos. O objetivo é impulsionar negócios nas áreas de tecnologia –comércio eletrônico, games e pagamento móvel- e energia limpa. “Essa é uma incubadora com pé na realidade. Os investidores ficam ao alcance dos empresários, disponíveis para debater o crescimento”, diz Baer. O grupo pretende abrigar empresas com faturamento entre R$ 1 milhão e R$ 25 milhões. No momento, 65 empresas estão em fase de triagem. Editoria de Arte/Folhapress
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